quinta-feira, 15 de maio de 2014

Submarinos


        Submetidos a um forte bloqueio naval pela Marinha inglesa, os alemães contra-atacaram com os submarinos, que interceptavam as embarcações, militares ou não, que se aproximavam da costa da Inglaterra. 

Aviação


     Em um campo de batalha entrincheirado e dominado por tiros de artilharia e metralhadoras, a aviação se tornou rapidamente o principal meio de reconhecimento do front para os exércitos. A cavalaria, usada anteriormente para este propósito, se mostrou inútil perante as dificuldades de se locomover por terra. Posteriormente, os aviões seriam fundamentais para ampliar o alcance da artilharia. Os voos de batedores passavam informações exatas sobre a localização do inimigo e a disposição do seu sistema defensivo, o que dava aos operadores de artilharia maior precisão nos ataques surpresa contra alvos inimigos.

Armas Químicas


     Em 22 abril de 1915, perto de Ypres, na Bélgica, milhares de cilindros de gás clorídrico produzidos por indústrias como Bayer e Hoechst foram usados pelos alemães contra o exército francês. De efeito asfixiante, o gás provoca queimaduras nos olhos, garganta e pulmões, cegueira, náusea e dor de cabeça. Cerca de 6.000 pessoas morreram dolorosamente. Em setembro, os aliados passaram a usar o mesmo recurso contra as linhas alemãs, até que em 1917 a fórmula foi superada pelo gás mostarda, ainda mais letal. 

Automóveis


      Veículos militares não tiveram grande papel na I Guerra Mundial, mas começaram a ser utilizados pelos exércitos aliados justamente no estopim do conflito, em 1914. As Forças Armadas de Bélgica e França dispunham de automóveis que não apresentavam a carroceria do teto, o que permitia que metralhadoras ou peças de artilharia leves fossem acopladas. O Real Serviço Aéreo Naval da Grã-Bretanha também possuía carros blindados para trabalhar em conjunto com o esquadrão baseado em Dunquerque, na França. As tarefas atribuídas aos automóveis variavam entre o reconhecimento de terra e o resgate de pilotos, mas a impossibilidade de levá-los às trincheiras acabou influenciando os britânicos a priorizar o desenvolvimento de tanques.

Tanque


      O conceito de um veículo completamente blindado e com orifícios desenhados para os canos de armas pode ser atribuído ao artista italiano Leonardo Da Vinci, que, em um desenho datado de 1485, apresentou pela primeira vez o protótipo do que viria a se tornar um tanque de guerra. O desenvolvimento do veículo, no entanto, foi mais uma sacada do estadista britânico Winston Churchill. 

Lançador de Chamas


    Usada pelos alemães no início da I Guerra Mundial, a arma inventada por Richard Fiedler tinha uma versão portátil, a Kleinflammenwerfer, que podia ser carregada por dois homens, e o estático Grossflammenwerfer, capaz de atingir até 40 metros com suas chamas.

Granada


        As granadas acompanharam os soldados aliados e das potênciais centrais durante toda a I Guerra Mundial. Essenciais para uma ofensiva por terra, os modelos utilizados no conflito variavam entre explosivos, incendiários e de fumaça, segundo a Western Front Association. Para acioná-las antes do lançamento, os militares retiravam com as mãos um dispositivo na parte superior das granadas. Outros modelos foram abandonados aos poucos por falharem ao cair em poças de lama. Com o desenrolar do confronto, os exércitos puderam contar com granadas desenvolvidas para serem lançadas com o uso de rifles – embrião do lançador de granadas moderno.

Canhões


      O sistema de artilharia teve papel fundamental para apoiar as ofensivas das infantarias e defender as trincheiras dos exércitos dos aliados e das potências centrais. Logo após o início da I Guerra Mundial, os canhões forneciam fogo direto contra os pelotões inimigos. As seguidas explosões no front imprimiram milhares de mortes aos batalhões que ainda não utilizavam o sistema de trincheiras e apostavam na estratégia de ataque frontal. 

Metralhadora


       Fator determinante para que pelotões inteiros se escondessem atrás de trincheiras durante a I Guerra Mundial, a metralhadora aposentou as investidas de cavalaria e as lutas com baionetas entre os soldados. A arma foi criada quando o americano Hiram Maxim resolveu seguir, em 1885, o conselho de um desconhecido: “Se você quiser ganhar muito dinheiro, invente algo que impedirá esses europeus de cortar a garganta um do outro com tanta facilidade”. Capazes de disparar centenas de tiros sem recarregar, as metralhadoras eram dispostas em picos ou entre as trincheiras, protegidas por bunkers, para causar perdas consideráveis aos batalhões de infantaria que lançavam ofensivas por terra.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Pistola


         Foi com uma pistola automática que o radical nacionalista sérvio Gavrilo Princip matou o arquiduque Francisco Ferdinando, crime que foi o estopim para o início da I Guerra Mundial. As pistolas, no entanto, serviam como alternativa às baionetas durante uma luta corpo a corpo, por exemplo, e também eram importantes para os militares que comandavam tanques e aviões de guerra, onde não havia espaço para um rifle.

Rifle


      Embora o aperfeiçoamento da artilharia e metralhadoras tenha contribuído em larga escala para o morticínio do conflito, os militares não tinham a capacidade de locomover os pesados armamentos sem se tornar um alvo fácil nos entrincheirados campos de batalha. Diante das limitações da época, coube ao rifle cumprir a função de acompanhar os soldados de infantaria nas ofensivas por terra.

Baioneta


                               
       O uso da baioneta no início da I Guerra Mundial era respaldado pela maioria dos Exércitos que ingressaram no conflito. Idealizado no século XVII e amplamente utilizado na Guerra da Secessão nos Estados Unidos, o rifle com uma faca presa ao cano servia para o soldado combater oponentes em lutas corpo a corpo ou atacar grupos de cavalaria.